
Minha vida
não tem ritmo de soneto
nem sabor de caramelo.
Não é uma volúpia insensata
por momentos de alegria
nem uma busca desesperada
por turbulências pacíficas.
Não tem aventuras adrenalínicas
nem acontecimentos cardiopáticos.
Minha vida
é um homem cercado
por um mar de cotidiano
por todos os lados
... e muita redundância.
Imagem: Bowler, de George Pratt.
3 comentários:
Esse mar de cotidiano é que é foda. Tão foda que, quando mergulhamos nas aventuras, logo estamos entediados de tanta novidade. Massa o texto, meu velho. Abraço, monstro!
Era esse o texto que vc falou que tava ruim? Pafe! tome um cascudo na cabeça... sei não, vu?
beijos!
Tenho até vergonha de divulgar meu humilde blog, com palavras simples e pensamentos mais simples ainda. Muito bom o texto. Bjs
catarinaqueiroz.blogspot.com
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